Livro: A Seleção
Autora: Kiera Cass
Número de páginas: 368
Editora: Seguinte
Ano de lançamento: 2012
Para
trinta e cinco garotas, a “Seleção” é a chance de uma vida. Num futuro
em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China e mais
recentemente a Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em
castas, a competição que reúne moças de dezesseis e vinte anos de todas
as partes para decidir quem se casará com o príncipe é a oportunidade de
escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço. É a chance de
ser alçada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de
vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio,
conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha. Para
America Singer, no entanto, uma artista da casta Cinco, estar
entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás Aspen, o
rapaz que realmente ama
e que está uma casta abaixo dela. Significa abandonar sua família e seu
lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer.
E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes. Então
America conhece pessoalmente o príncipe. Bondoso, educado, engraçado e
muito, muito charmoso, Maxon não é nada do que se poderia esperar. Eles
formam uma aliança, e, aos poucos, America começa a refletir sobre tudo o
que tinha planejado para si mesma — e percebe que a vida com que sempre
sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que ela nunca tinha ousado imaginar.
Uma seleção, 35 garotas, um príncipe. A Seleção tem como cenário Illéa, onde antes se encontrava os Estados Unidos. O livro é contato por America, uma Cinco,
artista, que namora Aspen, Seis, e que não se imagina com mais ninguém até que
surge a Seleção. Sua inscrição é influenciada por sua mãe e Aspen, mas
acaba sendo escolhida.
Mas como as coisas não podiam ficar piores, Aspen termina o
namoro e America acaba presa em um castelo com um príncipe que não gosta
nem um pouco, além do adicional de 34 garotas desconhecidas. Mas nada
como comida boa e farta para amenizar as coisas enquanto se esconde dos
problemas no palácio.
Maxon descobre os sentimentos de America, o que a torna sua
amiga e uma aliada para encontrar uma esposa. Mas quem seria a
escolhida? America deixaria Maxon para outra garota? Marlee? Celeste,
talvez? Ou Ashley?
America acaba sentindo mais do que queria por Maxon. Então surge
Aspen vestido de guarda real em sua versão melhorada, fazendo com que
America balance ainda mais e tenha mais dúvidas. Enquanto America
precisa escolher, as coisas andam. Illéa sofre ataques rebeldes do Norte
e do Sul, o castelo é um alvo fácil e invadido com frequência, a guerra
na Nova Ásia e outros problemas diplomáticos giram em torno da
história, influenciando na seleção. Assim, Maxon declara a Elite com
apenas seis garotas. Mas nem ele nem ela ainda fizeram suas escolhas.
America bate de
frente com Maxon a todo o momento, não se deixa levar pelos encantos do
castelo, pois pensa que será eliminada, é insegura e ciumenta, muitas vezes
tive vontade de matá-la. Aspen, para mim, é meio apagado no livro, mas ele é prestativo, altruísta e orgulhoso. Maxon é sempre muito educado e gentil,
preocupado com todos, é generoso e apaixonante, de longe o personagem mais
cativante do livro.
Esse livro simplesmente é lindo, fiquei apaixonada por Maxon
rapidinho. Achava a capa bem bonita, mas parava aí, pensava que a
história fosse um fiasco até que uma
amiga falou muito bem e dei uma chance... Aí mordi a língua, bonito
(isso está acontecendo muito ultimamente). O livro se foca bastante em
América, Maxon (suspiros) e Aspen, mas há outras histórias paralelas.
Esse foi o primeiro livro que li em 2014, gostei tanto que quis dividir
com vocês.
— Com licença, querida, mas você vai continuar chorando? — ele perguntou, parecendo muito incomodado com minhas lágrimas.
—
Não me chame assim! Não sou mais querida para você do que as outras
trinta e quatro estranhas que você mantém aqui nessa jaula. (pág. 97)
— Acho... Acho que meu coração está em outro lugar.
— Você quer que eu lhe deixe voltar para seu amado hoje? — ele perguntou. (pág. 109)
— Sim, Majestade? — respondi assim que
engoli a maior parte da comida.
— O que está achando da comida?
—
Excelente, Majestade. Esta torta de morango... bem, tenho uma irmã que
gosta mais de doces do que eu. Acho que ela choraria se a
experimentasse. Está perfeita.
— Acha mesmo que ela choraria?
— Sim, é isso que eu acho. Ela não consegue controlar muito bem suas emoções.
— Você apostaria dinheiro nisso? — ele perguntou rapidamente.
—
Se tivesse dinheiro para apostar, com certeza o faria — respondi.
Agradou-me a ideia de apostar sobre as lágrimas de alegria alheias.
— E o que gostaria de apostar em vez disso? A senhorita parece ter um talento para os acordos. (pág. 115)
—
Maxon Schreave é a síntese de todas as coisas boas. Será um rei
fenomenal. Ele deixa garotas que deveriam usar vestido saírem por aí com
calça jeans e não se zanga quando alguém que não o conhece o julga de
uma maneira completamente errada.
Olhei bem nos olhos de Gavril, que sorriu. Atrás dele, Maxon parecia intrigado. Continuei:
— Quem se casar com ele será uma mulher de sorte. E não importa o que me acontecer, será uma honra ser sua súdita. (pág. 207)
— Maxon... — solucei. — Será que um dia você vai me perdoar...
—
Perdoar o quê? Nossa briguinha besta? Já é passado. Seus sentimentos
demoram mais para passar que os meus?
Sem problema. Estou pronto para esperar — ele disse, dando de ombros. —
Acho que não há nada que você possa fazer que eu não possa perdoar.
Lembra-se da joelhada? (pág. 267)
#TEAMMAXON